Kiev pede que Pequim "tome medidas para parar de apoiar a Rússia em sua agressão".
MADRID, 23 abr. (EUROPA PRESS) -
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia anunciou nesta terça-feira que convocou o embaixador da China na Ucrânia, Ma Shenkun, para protestar contra o envolvimento de soldados chineses que foram flagrados supostamente lutando ao lado da Rússia no conflito.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Yevgeny Perebyinis, enfatizou que "a participação de cidadãos chineses nas hostilidades contra a Ucrânia pelo estado agressor, bem como o envolvimento de empresas chinesas na produção de produtos militares na Rússia, é uma questão de profunda preocupação".
Ele observou que esses eventos "contradizem o espírito de parceria" entre a Ucrânia e a China. "Os serviços especiais ucranianos transmitiram provas desses fatos ao lado chinês", diz uma declaração publicada pelo portfólio diplomático ucraniano em seu canal Telegram.
Perebyinis exortou Pequim a "tomar medidas para deixar de apoiar a Rússia em sua agressão" contra Kiev, "cuja ausência tem declarado repetidamente", e garantiu que "valoriza a parceria estratégica" com as autoridades chinesas, a quem pediu que "se abstenham de ações que possam prejudicar as relações bilaterais no futuro".
Em meados do mês, as autoridades ucranianas informaram a prisão de dois soldados chineses durante um confronto com as forças russas na província de Donetsk, enquanto o governo chinês negou qualquer responsabilidade pelo ocorrido.
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