Publicado 22/04/2025 20:14

A Ucrânia convoca o embaixador chinês para protestar contra o envolvimento de soldados chineses no conflito

Archivo - Arquivo - 4 de junho de 2007, PEQUIM, CHINA: Soldados do Exército de Libertação do Povo Chinês se preparam para baixar a bandeira nacional ao pôr do sol na Praça Tiananmen, em Pequim, China, em 4 de junho de 2007.  Em 4 de junho de 1989, as trop
Europa Press/Contacto/Stephen Shaver - Archivo

Kiev pede que Pequim "tome medidas para parar de apoiar a Rússia em sua agressão".

MADRID, 23 abr. (EUROPA PRESS) -

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia anunciou nesta terça-feira que convocou o embaixador da China na Ucrânia, Ma Shenkun, para protestar contra o envolvimento de soldados chineses que foram flagrados supostamente lutando ao lado da Rússia no conflito.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Yevgeny Perebyinis, enfatizou que "a participação de cidadãos chineses nas hostilidades contra a Ucrânia pelo estado agressor, bem como o envolvimento de empresas chinesas na produção de produtos militares na Rússia, é uma questão de profunda preocupação".

Ele observou que esses eventos "contradizem o espírito de parceria" entre a Ucrânia e a China. "Os serviços especiais ucranianos transmitiram provas desses fatos ao lado chinês", diz uma declaração publicada pelo portfólio diplomático ucraniano em seu canal Telegram.

Perebyinis exortou Pequim a "tomar medidas para deixar de apoiar a Rússia em sua agressão" contra Kiev, "cuja ausência tem declarado repetidamente", e garantiu que "valoriza a parceria estratégica" com as autoridades chinesas, a quem pediu que "se abstenham de ações que possam prejudicar as relações bilaterais no futuro".

Em meados do mês, as autoridades ucranianas informaram a prisão de dois soldados chineses durante um confronto com as forças russas na província de Donetsk, enquanto o governo chinês negou qualquer responsabilidade pelo ocorrido.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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