Publicado 31/10/2025 13:50

Turquia sediará reunião em Gaza na segunda-feira em meio a temores de colapso do cessar-fogo

Archivo - Arquivo - Imagem de arquivo de uma bandeira da Turquia
EUROPA PRESS - Arquivo

Ministro das Relações Exteriores da Turquia expressa "preocupação" com o futuro da trégua

MADRID, 31 out. (EUROPA PRESS) -

As autoridades turcas informaram que estão planejando organizar uma reunião na próxima segunda-feira com ministros das Relações Exteriores de vários países da região para tratar da situação na Faixa de Gaza, diante do temor de que o cessar-fogo, que entrou em vigor no dia 11 de outubro, caia.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, indicou que os ministros convocados virão de sete países: Catar, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Paquistão e Indonésia. O próprio Fidan se juntará a eles, de acordo com o jornal "Turkiye Gazetesi".

Alguns desses países já estavam presentes durante a reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, em setembro, em Nova York. "As questões a serem discutidas estarão relacionadas a como proceder com a segunda fase do acordo, especialmente com relação à força de estabilidade", disse ele.

"Teremos uma reunião na segunda-feira em Istambul com esses ministros para ver o que faremos em seguida. Essa reunião é muito importante para nós", disse Fidan, que enfatizou que o "entendimento comum que surgiu da reunião em Nova York sustentou o plano de paz e o acordo histórico alcançado em Gaza". "Esse plano trouxe esperança de uma solução para a crise", acrescentou.

Com relação a isso, ele pediu que fossem abordados os possíveis "problemas" e "obstáculos" para alcançar a paz. "O que precisamos fazer em seguida, que tipo de apoio está disponível para acompanhar as negociações? Falaremos sobre tudo isso na segunda-feira", disse ele.

Hakan expressou profunda "preocupação" com o futuro da trégua e acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de "procurar desculpas para violar o cessar-fogo e retomar o genocídio diante dos olhos do mundo inteiro".

Ele explicou que vários estudos e ligações telefônicas foram feitos durante esse processo, ao mesmo tempo em que enfatizou que essa questão "não deve ser deixada de lado nem por um segundo". "Temos que assumir a responsabilidade por essa questão", concluiu.

No entanto, apenas nesta semana, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, descartou o envio de tropas turcas para a Faixa de Gaza, uma questão que "não será aceita" pelas autoridades, dada a "postura hostil" de Ancara em relação às questões políticas israelenses durante todo esse período.

"Os países que estão preparados para enviar tropas devem pelo menos ser justos com Israel", disse o ministro na época, observando que as relações entre as partes, "que já foram mais próximas", pioraram "drasticamente" durante o mandato do presidente Recep Tayyip Erdogan.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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