MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pedir nesta quinta-feira um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia e ameaçou com sanções contra quem violar o acordo, no marco dos contatos para acabar com a guerra entre Kiev e Moscou, que Washington criticou recentemente por "pedir demais" e "arrastar os pés" nas negociações.
"As conversas com a Rússia e a Ucrânia continuam. O ideal é que os Estados Unidos exijam um cessar-fogo incondicional de 30 dias. Esperamos que um cessar-fogo aceitável seja respeitado e que ambos os países sejam responsabilizados por respeitar a santidade dessas negociações diretas. Se o cessar-fogo não for respeitado, os EUA e seus parceiros imporão mais sanções", disse ele.
Nesse sentido, o ocupante da Casa Branca manteve seu "compromisso de garantir a paz entre a Rússia e a Ucrânia, juntamente com os europeus", com o objetivo de torná-la "duradoura". Em uma mensagem publicada em seu perfil na rede social Truth Social, ele enfatizou que "esse cessar-fogo deve, em última instância, levar a um acordo de paz".
"Tudo pode ser alcançado muito rapidamente, e estarei disponível a qualquer momento se meus serviços forem necessários", disse ele, depois de reiterar que "milhares de jovens soldados morrem toda semana e todos devem querer que isso acabe". "Eu quero que isso acabe, assim como os Estados Unidos", disse ele.
Os comentários de Trump foram feitos depois de ele ter feito uma ligação telefônica com seu colega ucraniano, Volodimir Zelenski, que lhe assegurou que Kiev está pronta para conversações de paz com Moscou "em qualquer formato". "Mas a Rússia deve demonstrar a seriedade de suas intenções de acabar com a guerra, começando com um cessar-fogo total e incondicional", disse ele.
Os dois líderes, que se parabenizaram pelo Dia da Vitória na Europa - comemorando a vitória dos Aliados sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial - concordaram, durante a conversa telefônica, em "manter novos contatos".
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