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MADRID 27 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu na quarta-feira ao eleitorado hondurenho que vote no candidato presidencial do Partido Nacional, Nasry 'Tito' Asfura, nas eleições gerais que serão realizadas neste domingo no país centro-americano, para que não caia sob o controle de "Maduro e seus narcoterroristas", atacando assim o governante Rixi Moncada e o ex-vice-presidente Salvador Nasralla.
"Maduro e seus narcoterroristas assumirão o controle de outro país como fizeram com Cuba, Nicarágua e Venezuela? O homem que defende a democracia e luta contra Maduro é 'Tito' Asfura", defendeu Trump em uma mensagem publicada na rede social Truth, na qual o elogiou como "o prefeito bem-sucedido de Tegucigalpa que levou água potável a milhões de pessoas e pavimentou centenas de quilômetros de estradas".
Em sua defesa de Asfura, o inquilino da Casa Branca atacou os outros dois principais candidatos: "Seu principal oponente é Rixi Moncada (do partido governista Libertad y Refundación (Libre)), que diz que seu ídolo é Fidel Castro. Normalmente, as pessoas inteligentes de Honduras a rejeitariam e escolheriam 'Tito' Asfura, mas os comunistas estão tentando enganar o povo apresentando um terceiro candidato, Salvador Nasralla".
"Nasralla não é amigo da liberdade. Com um perfil quase comunista, ele ajudou a (presidente) Xiomara Castro concorrendo como seu vice-presidente. Ele venceu e ajudou Castro a vencer", disse ele sobre a ascensão do homem que em 2022 se tornou o segundo no comando do atual presidente hondurenho. "Então (em 2024) ele renunciou e agora finge ser anticomunista apenas para dividir o voto de Asfura", disse Trump.
O magnata norte-americano enfatizou que "o único amigo verdadeiro da liberdade em Honduras é 'Tito' Asfura". "Tito' e eu podemos trabalhar juntos para combater os narcocomunistas e fornecer a ajuda necessária ao povo hondurenho", disse ele, rejeitando "trabalhar com Moncada e os comunistas" ou "confiar" em Nasralla.
Os candidatos às eleições gerais de Honduras, a serem realizadas no domingo, 30 de novembro, encerraram no último fim de semana uma campanha eleitoral tensa, marcada por acusações de fraude e ataques mútuos, com a difícil situação econômica e a tensão nas ruas sendo atribuídas umas às outras.
Cerca de seis milhões de hondurenhos estão aptos a votar em uma eleição na qual, além do novo presidente, também estão em jogo a configuração do Congresso, cerca de 300 prefeituras e as vinte cadeiras de Honduras no Parlamento Centro-Americano.
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