MADRID 5 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou na segunda-feira a importância de realizar uma possível investigação sobre as explosões registradas em setembro de 2022 nos gasodutos Nord Stream e deixou no ar que a Rússia foi responsável por essa sabotagem.
"Se eu perguntasse a certas pessoas, poderia dizer (quem fez isso) sem ter que gastar muito dinheiro em uma investigação, mas acho que muitas pessoas sabem quem explodiu", disse ele ao ser questionado por um colaborador de um blog financeiro ligado à extrema-direita norte-americana.
Em 26 de setembro de 2022, três das quatro linhas dos oleodutos Nord Stream 1 e 2 explodiram quando passavam pelas águas do Mar Báltico, perto de uma ilha dinamarquesa na costa da Suécia.
A Rússia insistiu o tempo todo que se tratava de sabotagem por parte de alguns dos países escandinavos, mas a comunidade internacional cerrou fileiras desde o início e acusou o Kremlin de perpetrar um ataque de falsa bandeira.
DIZ QUE NÃO CRIOU A IMAGEM DO PAPA
Por outro lado, o magnata republicano negou ter sido o criador da imagem carregada pela Casa Branca nas redes sociais, na qual o presidente dos EUA é visto vestido com uma batina branca e mitra com motivos dourados, um crucifixo dourado no pescoço, enquanto levanta a mão direita em um gesto de bênção papal.
"Alguém criou uma foto minha vestido como o Papa e a publicou na Internet. Não fui eu quem tirou a foto e não tenho ideia de onde ela veio. Talvez tenha sido a Inteligência Artificial, mas não sei nada sobre isso", disse ele.
Depois de publicar essa foto polêmica, a Casa Branca publicou outra imagem criada com Inteligência Artificial do Presidente Donald Trump hipermusculoso e vestido com o traje usado pelos jedi do universo da saga cinematográfica "Guerra nas Estrelas".
A publicação da imagem do Papa na mídia social oficial da Casa Branca gerou mal-estar. O bispo Thomas Paprocki assegurou que Trump "deve um pedido de desculpas" por "zombar de Deus, da Igreja Católica e do papado", especialmente em um momento tão delicado após a morte do Papa Francisco.
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