MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenski, terá que aceitar o plano proposto por seu governo para acabar com a guerra na Ucrânia, apesar das críticas às concessões de Kiev, porque, caso contrário, "ele terá que continuar lutando".
"Ele terá que gostar do plano. E se ele não gostar, então acho que eles devem continuar lutando. Em algum momento ele terá que aceitar alguma coisa (...) Lembra que eu disse a ele recentemente no Salão Oval que ele não tinha nenhuma chance de vencer?", disse ele durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, quando perguntado pela imprensa se ele retiraria seu apoio a Kiev se ela não aceitasse a proposta.
Trump reiterou que a invasão russa na Ucrânia não começou durante seu mandato, mas durante o de seu antecessor, Joe Biden: "Não se esqueçam de que herdei essa guerra, que nunca deveria ter acontecido. Eu achava que deveria ter havido um acordo um ano atrás, dois anos atrás. O acordo perfeito teria sido que ela nunca tivesse começado. Isso teria acontecido se eles tivessem o presidente certo, mas eles não tinham o presidente certo.
As observações do presidente dos EUA, logo após ter dado a Zelenski um prazo de menos de uma semana para aceitar o documento, foram feitas depois que Zelenski disse que seu país "enfrenta uma decisão muito difícil", tendo que escolher entre "perder sua dignidade ou perder um parceiro importante".
Por sua vez, o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, disse acreditar que a proposta de Trump poderia estabelecer a "base para um acordo de paz final", antes de indicar que ele precisa de "uma análise completa de todos os detalhes".
O plano, relatado por vários meios de comunicação dos EUA, contém títulos particularmente sensíveis, como os que falam de ceder à Rússia grande parte da região oriental de Donbas, que já está amplamente ocupada por tropas russas, e reduzir substancialmente as capacidades e o tamanho das forças armadas ucranianas.
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