MADRID 17 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira que ficaria "orgulhoso" de ordenar ataques contra traficantes de drogas semelhantes aos que nas últimas semanas custaram a vida de mais de 85 pessoas em águas do Caribe e do Pacífico.
"Conhecemos as rotas. Sabemos o endereço de todos os chefes do tráfico. Conhecemos seus endereços. Sabemos como são suas portas de entrada. Sabemos tudo sobre cada um deles. Eles estão matando nosso pessoal. É como uma guerra. Eu faria isso? Eu teria orgulho de fazer isso", argumentou ele em uma coletiva de imprensa na Casa Branca. A maior parte do tráfico vem do México, de acordo com Trump, que expressou seu descontentamento com o país. "Não estou feliz com o México", enfatizou.
Trump também se referiu aos tumultos ocorridos durante a marcha da oposição no sábado na Cidade do México. "Estive observando o que estava acontecendo na Cidade do México neste fim de semana. Há sérios problemas lá", disse ele.
A conclusão de que o tráfico de drogas está entrando nos Estados Unidos pelo México baseia-se na afirmação de Trump de que os recentes ataques militares reduziram o tráfico pelo mar em 85%. "Não sei de onde vêm os 15%. Eu não sei. Não sei", brincou ele.
Trump garantiu que, se fosse ao Congresso para apresentar esses ataques, tanto os democratas quanto os republicanos concordariam. "A menos que eles fossem loucos, e os democratas são um pouco loucos, mas perdemos centenas de milhares de pessoas que morreram, sem falar na destruição de famílias", disse ele.
Os EUA enviaram um grande contingente militar às águas do Caribe oficialmente para combater o tráfico de drogas. Vinte e um ataques militares contra supostos traficantes de drogas no Caribe e no Pacífico mataram 83 pessoas nas últimas semanas, de acordo com a contagem baseada em comunicados oficiais.
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