MADRID 23 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que não tem "nenhuma intenção de demitir" o presidente do Federal Reserve (Fed) norte-americano, Jerome Powell, dias depois de criticá-lo e pressioná-lo publicamente para que baixe as taxas de juros em um ritmo mais rápido.
"Não tenho intenção de demiti-lo agora. Gostaria que ele fosse um pouco mais ativo em relação à sua ideia de reduzir as taxas de juros. É o momento perfeito para isso. Se ele não o fizer, será o fim? Não, mas seria um bom momento. Seria algo que poderia ter ocorrido antes, mas não, não tenho intenção de removê-lo", disse ele.
Quando perguntado se tinha planos de destituí-lo do cargo, o inquilino da Casa Branca garantiu, em um evento para empossar o novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), Paul Atkins, que "nunca" os tinha e afirmou que "a imprensa sempre consegue o que quer".
No dia anterior, Trump redobrou a pressão sobre Powell ao afirmar que a tendência dos preços da energia e dos alimentos evita riscos para a inflação, enquanto a demora do banqueiro central em reduzir as taxas de juros aumenta a probabilidade de a economia desacelerar.
Na semana passada, ele atacou o formulador de políticas monetárias dos EUA, dizendo nas mídias sociais que "ele está sempre atrasado e errado" e acrescentando que "a rescisão de Powell não pode esperar". Um dia depois, um porta-voz da Casa Branca reconheceu que ele estava considerando sua demissão.
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