MADRID 3 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou no domingo a possibilidade de enviar mísseis Tomahawk à Ucrânia para serem usados por Kiev como parte de sua resposta à invasão russa, seis dias depois que seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, insistiu na necessidade de obter mísseis de longo alcance para pressionar o presidente russo, Vladimir Putin.
"Na verdade, não", respondeu o líder da Casa Branca após ser perguntado pelos repórteres em sua chegada à Base Conjunta Andrews, em Maryland, se ele estava pensando em fornecer mísseis Tomahawk às forças ucranianas.
Sua resposta foi na mesma linha de suas declarações anteriores, nas quais ele destacou a oposição de Putin e argumentou que o fornecimento desses mísseis poderia colocar os Estados Unidos em perigo, enquanto Zelenski identificou repetidamente a ideia de obter os mísseis como uma ameaça latente que inclinaria o Kremlin a negociar em vez de continuar com os ataques.
Ao mesmo tempo, a Casa Branca não gostou da intenção da UE de usar a liquidez dos ativos russos congelados para um empréstimo para manter a Ucrânia na luta, depois que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, descreveu a proposta como "sólida". A esse respeito, o líder dos EUA apontou para possíveis "conversações" entre Moscou e Bruxelas, nas quais ele declarou que "não estava envolvido", sem fazer qualquer outra avaliação da possibilidade.
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