MADRID 8 jun. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não foi ele quem decidiu que Kilmar Ábrego, o homem deportado para El Salvador por um "erro administrativo" em março, deveria retornar aos Estados Unidos, onde enfrentará acusações federais por transporte ilegal de estrangeiros, mas que foi o Departamento de Justiça que gerenciou seu retorno ao país.
"Essa decisão não foi minha", disse o presidente dos EUA em uma entrevista por telefone à rede de televisão NBC. "O Departamento de Justiça decidiu fazer isso dessa forma", acrescentou.
O líder da Casa Branca também disse que o processo judicial contra Abrego deve ser "muito fácil" para os promotores encarregados do caso.
Kilmar Ábrego retornou ao solo norte-americano nesta sexta-feira, vindo de El Salvador, país onde estava desde março, depois de ter sido deportado pela administração dos Estados Unidos, de acordo com sua política de expulsão de imigrantes estabelecida desde o retorno de Trump ao governo. Ele agora enfrenta acusações de conspiração para transportar estrangeiros e transporte ilegal de estrangeiros sem documentos.
Em El Salvador, ele está detido na prisão de segurança máxima conhecida como Centro de Confinamiento del Terrorismo (CECOT), criada pelo presidente do país, Nayib Bukele, que disse que não se recusaria a repatriar um membro de gangue para enfrentar suas acusações se os EUA o solicitassem.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, declarou que, quando ele cumprir a pena por suas acusações nos EUA, "ele retornará ao seu país de origem, El Salvador".
Por sua vez, Ábrego negou as alegações de que é membro da Mara Salvatrucha (MS-13) e que está envolvido no transporte ilegal de estrangeiros.
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