MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira que as forças norte-americanas suspenderão os bombardeios contra posições rebeldes no Iêmen, depois que a insurgência houthi concordou em cessar os ataques a navios que navegam na região e respeitar a liberdade de navegação.
Trump, que não deu detalhes sobre esse suposto pacto, sugeriu que foram os Houthis que deram o primeiro passo. "Eles nos disseram: por favor, não nos bombardeiem mais e não vamos atacar seus navios", explicou o presidente dos EUA em uma declaração do Salão Oval ao receber o novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney.
Essa aparente concessão de Washington ocorre em um momento em que os ataques entre os rebeldes Houthi e Israel estão se intensificando depois que um míssil foi lançado perto do aeroporto Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, no domingo. As Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram o porto de Hodeida na segunda-feira e, na terça-feira, dispararam contra vários outros alvos, incluindo o aeroporto de Sana'a, capital do Iêmen.
Na verdade, os rebeldes também culparam os Estados Unidos por essa última rodada de bombardeios, que só na terça-feira deixou pelo menos três mortos e cerca de 40 feridos, de acordo com informações do canal pró-Houthi Al Masirah.
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