MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu publicamente à Rússia pela libertação da bailarina Ksenia Karelina, condenada a doze anos de prisão por uma doação a uma ONG de ajuda ucraniana, em troca de Arthur Petrov, acusado de exportar aparelhos eletrônicos sensíveis.
"Conversamos com o presidente (russo) (Vladimir) Putin sobre o assunto e eles chegaram a um acordo. Eles libertaram o jovem dançarino, que agora está livre e se saindo bem. Portanto, agradecemos isso. Esperamos chegar a um acordo em breve com a Rússia e a Ucrânia para acabar com os conflitos. Isso é um absurdo. É uma coisa horrível que nunca teria acontecido se eu fosse presidente", reiterou.
Trump explicou que havia recebido uma ligação do presidente da empresa de artes marciais mistas Ultimate Fighting Championship (UFC), Dana White, que ele disse ser um "grande amigo" seu, pedindo a libertação da dançarina. "Ele me ligou e disse que ela era amiga ou membro da família de um dos lutadores. Dana é um cara incrível", disse ele aos repórteres.
Karelina, que tem dupla cidadania, russa e americana, foi condenada em agosto de 2024 a 12 anos de prisão por traição, acusada de coletar e enviar fundos para as forças armadas ucranianas em meio ao conflito. As pessoas ao seu redor afirmam que ela doou pouco mais de US$ 50 para uma organização de ajuda humanitária.
Petrov, que possui passaportes russo e alemão, pode ter usado uma empresa cipriota para fornecer placas de circuito e outros dispositivos a uma empresa russa que trabalha com as forças armadas, de acordo com investigadores dos EUA.
A troca de quinta-feira é a segunda troca de prisioneiros entre os Estados Unidos e a Rússia desde o retorno de Trump à Casa Branca em janeiro e faz parte do degelo diplomático que começou entre as duas potências, que se reuniram novamente nesta quinta-feira na Turquia para tentar avançar em direção a uma normalização mínima das relações.
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