MADRID 10 maio (EUROPA PRESS) -
Um tribunal boliviano ordenou que a juíza Lilian Moreno, que na semana passada anulou a acusação e o mandado de prisão contra o ex-presidente Evo Morales por tráfico de pessoas, permaneça em custódia após rejeitar o pedido de liberdade condicional apresentado por sua defesa.
"Infelizmente, eles não concederam a tutela", disse o advogado de Moreno, Silvestre Ibáñez, em uma entrevista à Bolivia TV, na qual ele indicou que o tribunal aceitou o pedido para transferir o processo judicial de La Paz para Santa Cruz.
Dessa forma, Moreno, que foi preso na segunda-feira após uma denúncia por prevaricação e desobediência judicial apresentada pelo governo boliviano, permanecerá em prisão preventiva na prisão de Palmasola, localizada em Santa Cruz, conforme indicado por Ibáñez, de acordo com a agência de notícias estatal boliviana ABI.
A decisão de Moreno foi anulada dias depois por ordem de outro juiz, de modo que o mandado de prisão contra o ex-presidente boliviano continua em vigor.
O ex-presidente denunciou o "terrorismo de Estado" por parte das autoridades, que "difamam, perseguem e prendem os bolivianos que pensam de forma diferente". "O governo não respeita nem mesmo os juízes com garantias constitucionais que buscam apenas o respeito ao devido processo legal", concluiu.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático