MADRID 17 nov. (EUROPA PRESS) -
O tribunal de Jerusalém que julga o caso de corrupção contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aceitou as alegações de sua defesa e cancelou a sessão de quarta-feira, na qual ele deveria testemunhar.
Os advogados de Netanyahu citaram razões de segurança para não comparecer ao tribunal, uma estratégia que ele já usou em várias ocasiões com resultados variados. No entanto, desta vez a juíza, Rivka Friedman-Feldman, aceitou a versão dos fatos apresentada pela defesa, segundo o Channel 12.
Netanyahu está sendo julgado em três casos de corrupção, por suborno, fraude e quebra de confiança. Em um caso, Netanyahu e sua esposa, Sara, são acusados de aceitar bens de luxo no valor de 250.000 euros em troca de favores políticos. Em outros dois, o primeiro-ministro é acusado de tentar negociar uma cobertura mais favorável em dois meios de comunicação israelenses.
O primeiro-ministro nega qualquer irregularidade e afirma que todas as acusações foram forjadas em um golpe político liderado pela polícia e pelo Ministério Público. O julgamento, que vem sofrendo constantes atrasos desde sua abertura em maio de 2020, parece que vai demorar muito e não haverá veredicto até o próximo ano, na melhor das hipóteses.
Nos últimos dias, o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu novamente a suspensão do processo, alegando que se trata de uma "caça às bruxas".
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