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MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -
Um tribunal no Irã ordenou que o governo dos Estados Unidos pague 22 bilhões de dólares (cerca de 18,94 bilhões de euros) por seu suposto apoio às manifestações em massa em setembro de 2022 pela morte sob custódia de Mahsa Amini, uma jovem curda detida na capital, Teerã, por supostamente não usar um lenço na cabeça corretamente.
O porta-voz do judiciário iraniano, Asghar Yahangir, disse que Washington foi considerado culpado de fornecer "apoio material e moral" a indivíduos envolvidos em distúrbios durante os protestos contra o governo, antes de afirmar que essas "ações deliberadas" eram "uma violação da soberania do Irã e do direito internacional".
Ele enfatizou que "as ações do governo dos EUA causaram danos físicos irreparáveis, traumas psicológicos e extensos danos financeiros e morais aos reclamantes e suas famílias", conforme relatado pelo portal de notícias iraniano Mizan Online, que está ligado ao aparato judicial do país da Ásia Central.
As autoridades iranianas isentaram as forças de segurança de qualquer culpa pela morte de Amini, embora tenham reconhecido certos excessos durante a repressão dos protestos, que resultaram em quase 500 mortes, de acordo com números fornecidos por várias organizações não governamentais.
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