Publicado 15/08/2025 21:58

Tribunal dos EUA suspende a obrigação da Argentina de alienar 51% da empresa petrolífera YPF

Archivo - BUENOS AIRES, 1 de julio de 2025 -- Esta foto, tirada em 30 de junho de 2025, mostra um logotipo da YPF em Buenos Aires, Argentina. A Argentina recorrerá da decisão de um tribunal de Nova York que ordenou que o país sul-americano transferisse 51
Europa Press/Contacto/Martin Zabala - Archivo

MADRID 16 ago. (EUROPA PRESS) -

O Tribunal de Apelações do Segundo Circuito de Nova York suspendeu a decisão proferida em 30 de junho por um juiz norte-americano que obrigava o Estado argentino a ceder 51% da empresa petrolífera estatal YPF aos fundos Burford e Eton Capital.

"Essa decisão garante que a República Argentina manterá a participação majoritária do Estado nacional na empresa enquanto a apelação prossegue, constituindo um passo decisivo na defesa de um ativo estratégico e dos interesses de todos os argentinos", diz um comunicado emitido pela Procuradoria da Fazenda da Argentina.

Eles também informaram que essa decisão afeta apenas a ordem emitida pela juíza norte-americana Loretta Preska sobre a transferência de ações da empresa petrolífera e não a decisão que obriga a empresa a pagar uma indenização de 16 bilhões de dólares (mais de 13 bilhões de euros) aos mesmos dois fundos.

A Argentina mantém o controle desde 2012 por meio de sua participação majoritária nas principais decisões da YPF, incluindo a aprovação de iniciativas e a eleição do conselho de administração. Esse processo ocorreu sob a presidência do governo de Cristina Fernández de Kirchner, que está cumprindo uma sentença de seis anos de prisão domiciliar em Buenos Aires por corrupção desde 17 de junho.

Por esse motivo, os dois fundos alegaram que, no momento da expropriação, o Estado deveria ter feito uma oferta de aquisição de toda a empresa, conforme estipulado no estatuto, e não apenas de parte dela. A Burford Capital havia solicitado em abril de 2024 o controle dessas ações, juntamente com penhoras e outras medidas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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