MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
Um juiz federal dos Estados Unidos determinou que a administração de Donald Trump não pode retirar abruptamente as medidas de proteção que beneficiam mais de meio milhão de pessoas de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, em mais um golpe contra as políticas migratórias promovidas pelo atual governo.
O plano do executivo estabelece o prazo de 24 de abril, dia em que 532.000 pessoas que emigraram para os Estados Unidos graças a um programa promovido pelo governo de Joe Biden em 2022 estariam teoricamente desprotegidas e correriam o risco de serem detidas se ainda não tivessem deixado o país norte-americano voluntariamente.
No entanto, para a juíza Indira Talwani, de um tribunal de Boston, a eliminação do programa sem justificação "caso a caso" põe em causa o cumprimento do Estado de Direito, uma vez que se trata de migrantes que chegaram legalmente ao abrigo de um programa promovido pelo próprio governo, segundo a CBS News.
Trump prometeu endurecer a política de imigração dos EUA e acelerar as deportações, mas nessa tarefa ele se deparou com a desconfiança dos tribunais, que já derrubaram algumas de suas medidas. No final de março, outro juiz questionou o término do status de proteção política concedido a mais de 350.000 venezuelanos.
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