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MADRID 8 dez. (EUROPA PRESS) -
A justiça chinesa ordenou nesta segunda-feira que várias companhias aéreas da Malásia paguem 2,9 milhões de yuans (350 mil euros) de indenização às famílias dos passageiros do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu há quase onze anos e meio com 239 pessoas a bordo.
O tribunal de Chaoyang, na província de Liaoning, impôs esse valor para cada um dos oito casos que foram resolvidos em favor das famílias, de um total de mais de 50 processos, a maioria dos quais foi arquivada.
Essas indenizações destinam-se a cobrir despesas funerárias e servem como "compensação" pelos danos sofridos pela perda de seus parentes, conforme explicado pelo tribunal, de acordo com informações do portal de notícias Sina.
Na semana passada, o governo da Malásia anunciou a retomada da busca pelos destroços do voo MH370 no Oceano Índico, após chegar a um acordo com a empresa de exploração Ocean Infinity, responsável pela última operação de busca fracassada que terminou em 2018.
O relatório final sobre o voo MH370, que desapareceu enquanto fazia a rota de Pequim para Kuala Lumpur, concluiu que os controles foram deliberadamente adulterados para fazer com que o avião saísse da rota, embora não aponte os possíveis autores desses atos.
No entanto, os investigadores nunca chegaram a uma conclusão sobre o que aconteceu com a aeronave quando ela perdeu o contato com os sistemas de controle de tráfego aéreo e desapareceu, tornando-a um dos maiores enigmas não resolvidos da história recente da aviação.
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