MADRID 12 jul. (EUROPA PRESS) -
O chefe do Los Choneros, José Macías Villamar, vulgo 'Fito', aceitou o pedido de extradição dos Estados Unidos perante a Corte Nacional de Justiça do Equador (CNJ), depois de ser capturado no Equador no final de junho por homicídio e tráfico de drogas, entre outros crimes.
Após ser perguntado pelo presidente do tribunal se aceitava a extradição, 'Fito' consentiu "livre e voluntariamente", de acordo com uma declaração do CNJ. "Uma vez consentida a extradição da pessoa requerida, será seguido o procedimento pertinente ao processo de extradição passiva e será emitida a resolução correspondente", continua o documento.
Nesse sentido, as autoridades judiciais equatorianas continuarão o processo para que o acusado seja colocado à disposição dos Estados Unidos e o presidente do Equador, Daniel Noboa, deverá dar sua autorização.
O ministro do Interior, John Reimberg, disse que a resposta afirmativa do narcotraficante se deve ao fato de o Equador ser um país que "combate o crime de forma implacável" e é por isso que "ele escolheu ir para os EUA". "A extradição não é uma concessão: é uma consequência", disse ele em uma mensagem em sua conta na rede social X.
Até que a extradição seja realizada, o detido permanecerá na prisão de segurança máxima de La Roca, em Guayaquil, a maior e mais perigosa do país, de onde o líder do Los Choneros escapou em fevereiro de 2013.
A libertação de "Fito", indiciado pela Promotoria de Nova York por sete acusações, incluindo tráfico de drogas e armas, levanta questões sobre o futuro próximo de Los Choneros, um grupo criminoso que ele lidera há menos de cinco anos e que já foi dissolvido em 2023 com a morte de outro de seus principais líderes, Júnior Roldán, conhecido como "JR".
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