MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O ministro de Política Territorial e Memória Democrática, Ángel Víctor Torres, considera que seria um "erro" a presidente da Comunidade de Madri, a 'popular' Isabel Díaz Ayuso, abandonar a 28ª Conferência de Presidentes que está sendo realizada no Palácio Pedralbes, em Barcelona, por causa do uso das línguas co-oficiais. "Espero que ela não o faça", disse ela.
Como ela disse nesta sexta-feira durante uma entrevista na 'RNE', relatada pela Europa Press, ela "não entende" a recusa do presidente de Madri em permitir o uso de idiomas co-oficiais, já que "a Constituição estabelece claramente a coabitação" desses idiomas e a base "fundamental" para esse tipo de reunião é a "coexistência" da Carta Magna com os Estatutos Autônomos.
"Acredito que isso o torna plural, porque é a realidade do nosso território, de todas as comunidades autônomas e acredito que não vai se sustentar, espero que não se sustente, foi uma reação na Assembleia, e acho que seria um erro, sinceramente", resumiu.
A MANIFESTAÇÃO DO PP NÃO DEVE "INTOXICAR".
Na verdade, o ministro socialista espera que a manifestação convocada pelo PP contra o governo no próximo domingo "não altere" e "intoxique" a possibilidade de ter uma boa reunião com os presidentes regionais, e aproveitou a oportunidade para criticar o fato de os presidentes regionais do PP criticarem o formato atual da Conferência de Presidentes quando, na época, os novos regulamentos foram aprovados "por unanimidade".
Mesmo assim, ele elogiou o fato de a última conferência sobre esse assunto ter sido realizada há apenas seis meses e porque, segundo ele, "muitas questões" foram discutidas lá e "muitos avanços" foram feitos desde então.
Por esse motivo, o líder das Ilhas Canárias gostaria de pensar que "conclusões serão tiradas" da reunião de hoje, para a qual, nas palavras de Torres, o governo levará uma "proposta valiosa" sobre moradia e que, em sua opinião, "dificilmente" será rejeitada pelas comunidades.
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