Europa Press/Contacto/Cristobal Basaure Araya
MADRID 1 dez. (EUROPA PRESS) -
O Partido Popular do Chile (PDG) (centro-direita) adotou neste domingo como sua posição oficial o voto em branco ou nulo no segundo turno das eleições presidenciais chilenas, depois que sua militância, com uma maioria de mais de três quartos, se pronunciou dessa forma, contra a possibilidade de votar na governista Jeannette Jara (esquerda) e no extrema-direita José Antonio Kast, ambos à frente do líder do PDL, Franco Parisi.
"O resultado é convincente e eu gostaria de destacar a escolha do Partido Popular. Setenta e oito por cento optaram pela opção nulo ou branco, 20% pela opção do candidato presidencial José Antonio Kast e 2% pela opção presidencial da Sra. Jeannette Jara", anunciou o presidente do partido, Rodrigo Vattuone, em declarações à mídia.
Em seguida, o próprio partido anunciou em um comunicado que "o Partido Popular adota a opção nulo ou branco como sua posição oficial para o segundo turno".
"O PDG continua firme, trabalhando com humildade e convicção, apesar de ter sido excluído de diferentes espaços e ignorado pelas pesquisas, consolidamos mais uma vez nossa posição como a terceira força política do país", diz o texto, no qual a organização promete continuar em seu caminho político.
A decisão foi tomada depois que a empresa de pesquisas Cadem publicou um estudo no sábado mostrando que 37% dos eleitores que votaram em Parisi no primeiro turno votariam em Kast, 22% em Jara e 41% não sabiam quem ele era. Nesse relatório, o ultradireitista está à frente de seu rival, com o apoio de 58% dos entrevistados, em comparação com 42% do esquerdista.
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