Publicado 06/06/2025 11:11

Supremo Tribunal Federal rejeita nova tentativa de Bolsonaro de suspender processo sobre golpe de Estado de 2022

Archivo - 6 de abril de 2025, São Paulo, São Paulo, Brasil: São Paulo (SP), 06/04/2025 - manifestação / anistia / Bolsonaro / SP - ato em apoio ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, apoiadores pedem anistia, na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo.
Europa Press/Contacto/Milene Cardoso - Archivo

MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -

O Supremo Tribunal Federal do Brasil rejeitou nesta sexta-feira uma nova tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de paralisar o processo relacionado ao plano golpista com o qual pretendia se manter no poder após as eleições de 2022, cuja fase de investigação começa na próxima semana, quando se espera que ele compareça.

A defesa argumentou que não teve acesso a todas as provas reunidas pela polícia e pela acusação e que deveria ouvir primeiro os depoimentos dos outros réus para preparar suas defesas caso emitam declarações contra o ex-presidente brasileiro.

No entanto, o juiz responsável pelo julgamento, Alexandre de Moraes, sustenta que todas as provas estão disponíveis, que o novo material "em nada altera os fatos imputados aos acusados" e que, se quisesse colher depoimentos dos outros réus, deveria ter incluído esses nomes em sua lista de declarantes.

"Se as testemunhas mencionadas (...) tivessem sido consideradas importantes para a defesa do acusado Jair Bolsonaro, deveriam ter sido incluídas no momento processual adequado", afirmou o magistrado, segundo o site G1.

Bolsonaro pode pegar até 40 anos de prisão na pior das hipóteses por um complô para mantê-lo no poder após as eleições de 2022, do qual cerca de 30 pessoas, incluindo ministros e membros do alto escalão das forças armadas e da polícia, teriam participado em diferentes graus.

O ex-presidente, juntamente com outras sete pessoas, faz parte do núcleo principal desse complô, pelo qual são acusados de associação criminosa, tentativa de abolir violentamente o Estado de Direito, golpe de Estado e danos à propriedade, culminando na tentativa de assumir o controle das instituições em 8 de outubro de 2023.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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