MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -
O Supremo Tribunal Federal abriu uma nova investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos - Flávio, Eduardo e Carlos -, bem como cerca de 20 outros aliados, por incentivar a população a quebrar as regras contra a pandemia do coronavírus, com base no relatório da comissão parlamentar de 2021.
Também estão sendo investigados, entre outros, seu ex-chefe de gabinete Onyx Lorenzoni, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e as deputadas Beatriz Kicis e Carla Zambelli, que está presa na Itália aguardando extradição após sua condenação por um ataque de hackers ao Conselho Nacional de Justiça.
Os investigados são suspeitos de diversos crimes contra a administração pública, como incitação ao descumprimento das regras contra a pandemia, mas também de desvio de recursos, fraudes em licitações, estouros de custos, contratos com empresas fantasmas, aproveitamento do período de excepcionalidade.
Além de políticos simpáticos a Bolsonaro, a lista do Supremo Tribunal Federal também inclui empresários, jornalistas e personalidades da internet.
Alguns dos casos de Bolsonaro remontam à pandemia, que ele passou a definir como uma "gripecita". O início do julgamento do golpe de Estado - pelo qual ele foi condenado a 27 anos de prisão - surgiu enquanto ele estava sendo investigado por supostamente falsificar seus registros de vacinação para contornar as restrições de viagens internacionais impostas por governos em todo o mundo para evitar um aumento de contágios.
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