MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu por unanimidade na terça-feira acusar mais sete réus por sua suposta participação na tentativa de golpe contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após sua vitória nas eleições de 2022 contra Jair Bolsonaro.
A primeira câmara do STF aceitou, assim, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o grupo 4 da trama, formado por militares do Exército - incluindo um coronel - e um policial federal, acusados de organizar a desinformação sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A decisão foi respaldada pelo voto do juiz de instrução do caso, Alexandre de Moraes, que apontou que "os alvos escolhidos pela célula infiltrada (pelos acusados) na Abin" estavam "alinhados" com "os discursos públicos de Jair Bolsonaro".
Os réus, que também incluem o presidente do Instituto Voto Legal, serão julgados por cinco crimes: organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano violento, grave ameaça ao patrimônio e dano a bem protegido. Se condenado, as sentenças combinadas podem exceder 30 anos de prisão.
Até o momento, foram apresentadas acusações contra os grupos 1, 2 e 4, com um total de 21 réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. As acusações contra os grupos 3 e 5 ainda estão pendentes de julgamento.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático