Publicado 08/05/2025 22:38

Supremo Tribunal Federal deliberará sobre a suspensão do julgamento do golpe envolvendo Bolsonaro

Archivo - July 22, 2024, Rio De Janeiro, Rio De Janeiro, Brasil: Rio de Janeiro (RJ), 07/22/2024 - POLITICA/Rio De Janeiro HALL/PL/RJ - Alexandre Ramagem (PL), his candidacy for Mayor of Rio de Janeiro (RJ) will be officially confirmed. The former preside
Europa Press/Contacto/Picasa, Onofre Veras

O Parlamento decidiu, no dia anterior, interromper o caso do deputado Ramagem.

MADRID, 9 maio (EUROPA PRESS) -

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil marcou para sexta-feira a deliberação sobre a decisão da Câmara dos Deputados de ordenar a suspensão do processo penal contra o deputado Alexandre Ramagem no caso da tentativa de golpe de 2023, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro também é acusado.

O plenário da primeira câmara do STF será realizado nesta sexta-feira a pedido do juiz Alexandre de Moraes depois que o presidente da Câmara, Hugo Motta, informou ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, sobre a suspensão parlamentar do processo contra Ramagem, também ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, segundo a Agência Brasil.

A resolução se baseia no artigo 53 da Constituição brasileira, que dá à Câmara dos Deputados e ao Senado o direito de suspender processos criminais contra membros de ambas as câmaras.

No entanto, no mês passado, o tribunal superior enviou uma carta à Câmara dos Deputados informando que os deputados não poderiam suspender todo o processo, mas apenas os crimes cometidos por Ramagem após receber o mandato de deputado.

O prazo de dezembro de 2022 impediria que Ramagem fosse julgado pelos crimes de dano criminal com violência e grave ameaça, contra o patrimônio federal e com dano considerável à vítima e deterioração dos bens declarados.

No entanto, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, a suspensão não se aplicaria aos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do estado democrático de direito.

A deliberação do STF é necessária, uma vez que a resolução da Câmara abriria caminho para a suspensão das acusações contra os outros réus do grupo 1 do julgamento, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O primeiro grupo de réus também inclui o general e ex-ministro e ex-vice-presidente de Bolsonaro, Walter Braga Netto; o general reformado e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres; o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o general e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-colaborador de Bolsonaro, Mauro Cid.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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