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MADRID 25 nov. (EUROPA PRESS) -
O Supremo Tribunal Federal do Brasil confirmou na terça-feira a sentença de 27 anos e três meses de prisão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, abrindo caminho para que o ex-presidente cumpra pena na prisão.
O juiz responsável pelo caso, Alexandre de Moraes, determinou que não cabem mais recursos e abriu caminho para que as sentenças contra Bolsonaro sejam executadas, assim como contra o deputado e ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Embora a defesa de Bolsonaro ainda possa entrar com um recurso de revisão, o juiz concluiu que essa possibilidade não é admissível no momento, pois requer pelo menos dois votos de absolvição de todos os juízes que compõem o Supremo Tribunal Federal, e quando ele foi condenado em setembro, apenas um deles foi a favor de arquivar o processo contra ele, de acordo com 'O Globo'.
Bolsonaro está atualmente preso preventivamente na sede da Polícia Federal em Brasília por uma possível tentativa de fuga, depois de ter tentado remover sua tornozeleira eletrônica enquanto estava em prisão domiciliar.
O ex-presidente brasileiro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão após ser considerado culpado de organizar um complô para se perpetuar no poder, cometer os crimes de golpe de Estado, abolição do Estado de Direito, constituição de organização criminosa armada, dano agravado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio histórico.
A sentença para Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde agosto, também inclui a inabilitação por até oito anos após o término de sua pena, que, se não for reduzida, deverá expirar em 2060, quando o líder de extrema direita teria, hipoteticamente, 105 anos de idade.
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