MADRID, 20 nov. (EUROPA PRESS) -
A Suprema Corte israelense ordenou na quarta-feira que o governo de Benjamin Netanyahu justifique suas razões para não criar uma comissão independente sobre o ataque de 7 de outubro de 2023, em vez da anunciada no início desta semana e que incluirá oito ministros.
O tribunal decidiu dessa forma fazendo referência à Lei de Comissões de Inquérito de 1969, que afirma que elas devem "examinar de forma independente, profissional e imparcial" os fatos que motivam sua composição e cujos membros são escolhidos pelo presidente da Suprema Corte.
As autoridades israelenses apresentaram a comissão nesses termos, apesar do fato de que ela incluirá oito ministros, entre eles os de extrema-direita Ben Gvir (Poder Judaico) e Bezalel Smotrich (Partido Nacional do Sionismo Religioso), sob a presidência do chefe da Justiça, Yariv Lenin (Likud).
A oposição israelense e as associações de vítimas criticaram o fato de que a comissão que investiga o que aconteceu antes, durante e depois do ataque da milícia palestina não é independente, mas que todos os seus membros, exceto um, estavam no cargo em 7 de outubro.
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