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MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -
A Suprema Corte de Cuba condenou na segunda-feira o ex-ministro da Economia Alejandro Gil (2018-2024) duas vezes por dois casos criminais nos quais ele foi considerado culpado de uma série de acusações, incluindo espionagem, suborno e tráfico de influência, recebendo duas sentenças: prisão perpétua e 20 anos de prisão.
No primeiro julgamento, Gil foi considerado "responsável pelos crimes de espionagem, atos prejudiciais à atividade econômica ou contratação; bem como suborno, roubo e danos a documentos ou outros objetos sob custódia oficial", bem como pela "violação de selos oficiais e infração das regras de proteção de documentos confidenciais", de acordo com o comunicado publicado pela própria Suprema Corte. Foi nesse caso que os juízes impuseram a prisão perpétua.
No segundo caso, o tribunal considerou que o ex-ministro cometeu os crimes de "suborno de natureza contínua (...) falsificação de documentos públicos; bem como tráfico de influência e evasão fiscal, ambos de natureza contínua".
"Alejandro Miguel Gil Fernández, por meio de ações corruptas e fraudulentas, aproveitou-se dos poderes" de seu cargo "para obter benefícios pessoais, recebendo dinheiro de empresas estrangeiras e subornando outros funcionários públicos", afirma o tribunal superior, que afirma que o réu "enganou a liderança do país e as pessoas que ele representava" e colocou "informações oficiais confidenciais (...) à disposição dos serviços do inimigo".
Gil, a quem a Suprema Corte atribuiu "uma degradação ética, moral e política que o torna digno de uma resposta penal severa", receberá, após a resolução dos recursos apresentados, "uma sanção conjunta e única", diz o documento.
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