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MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil ordenou nesta terça-feira a comunicação oficial à Câmara dos Deputados da perda da ata de Alexandre Ramagem, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) fugitivo para os Estados Unidos após sua condenação a 16 anos de prisão - ratificada nesta terça-feira - por seu papel na conspiração golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Notifica-se a presidência da Câmara dos Deputados da perda de seu mandato parlamentar, que deverá ser declarada pela mesa diretora da Câmara dos Deputados", disse o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que vem investigando o caso da tentativa de golpe de Estado.
No entanto, o ex-chefe de inteligência fugiu para os Estados Unidos, onde atualmente está "seguro" e com o "consentimento" do presidente Donald Trump, como disse no domingo em uma declaração na qual denunciou "grave perseguição".
O parlamentar foi proibido de deixar o país devido à sua condenação pela tentativa de golpe, uma trama na qual os tribunais comprovaram seus crimes de organização criminosa, abolição violenta do estado de direito democrático e golpe de Estado, em relação ao uso da Abin na tentativa de golpe.
Sua sentença de 16 anos, um mês e 15 dias de prisão foi ratificada na terça-feira, juntamente com a de Bolsonaro (27 anos de prisão) e o restante de seus principais associados: o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto (26), o ministro da Justiça Anderson Torres (24), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier (24), o ex-chefe de Segurança Institucional Augusto Heleno (21) e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira (19).
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