SEVILLA 10 jun. (EUROPA PRESS) -
O Juzgado de Instrucción número cinco de Barcelona abriu uma investigação sobre um suposto golpe envolvendo criptomoedas e tokens não fungíveis (NFT) contra um total de 17 pessoas, incluindo vários jogadores de futebol ligados ao Sevilla FC, como Alejandro "Papu" Gómez, Ivan Rakitic, Lucas Ocampos, Nico Pareja, Alberto Moreno e Javier Saviola.
Ricardo Oliva León, do escritório de advocacia Algoritmo Legal, confirmou à Europa Press, conforme publicado pelo El Periódico, que os fatos remontam a 2021 e que o processo de 343 páginas que deu origem ao processo deriva das ações judiciais de dois empresários de Alicante que supostamente sofreram uma fraude de aproximadamente um milhão de euros por conta do caso, para o qual o escritório já representa 12 partes afetadas.
A denúncia, conforme explicou o advogado, identifica Manuel Ángel T.P. e seu filho Marc T.G. como os supostos mentores do esquema; Manuel M.P., David R. e sua empresa, Shirtum Europa S.L.U.; bem como "Papu" Gómez e sua esposa; afirmando que os primeiros empreenderam a criação de um aplicativo digital destinado a oferecer a compra e venda de tokens não fungíveis relacionados ao desempenho de jogadores de futebol, para os quais teriam buscado apoio financeiro de "jogadores conhecidos".
OS JOGADORES DE FUTEBOL
Teria sido nesse momento, de acordo com o advogado, que "Papu" Gómez, amigo ou conhecido de um deles, "apresentou" o restante dos jogadores de futebol supostamente envolvidos no negócio, após o que os promotores do negócio os teriam apresentado como "sócios fundadores" da atividade e projetado a imagem de que os esportistas mencionados "apoiavam" o projeto.
Em seguida, de acordo com o advogado, os supostos mentores do suposto esquema expandiram sua busca por financiamento, oferecendo aos potenciais investidores a aquisição de criptomoedas "facilmente conversíveis e amplamente utilizadas", em troca da obtenção de uma criptomoeda específica para a atividade, o chamado "token Shi".
Mas, no final, de acordo com o advogado dos autores da ação, os promotores do negócio nunca criaram o aplicativo digital prometido, apesar de terem recebido "três milhões de euros" em criptomoedas do tipo BNB dos investidores, uma soma de dinheiro que não foi registrada oficialmente, de acordo com Ricardo Oliva, e sempre supostamente.
ATÉ ONZE SUPOSTOS CRIMES
A denúncia afirma que os jogadores teriam participado dos fatos ao promover o negócio supostamente fraudulento, considerando que os fatos envolveriam até onze supostos delitos; porque os investidores não teriam recebido nada do que foi prometido e a empresa Shirtum Europa teria sido finalmente esvaziada.
A denúncia também alega que os esportistas não apenas promoveram o projeto, mas também participaram ativamente de sua divulgação. Por enquanto, de acordo com o advogado, o Juzgado de Instrucción número cinco de Barcelona teria intimado Manuel Ángel T.P. e seu filho como réus no dia 16 deste mês e, no dia seguinte, Manuel M.P. e David R., no âmbito desses procedimentos preliminares.
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