Publicado 03/04/2025 12:39

Suíça descarta responder às novas tarifas dos EUA, que chegam a 31%

WASHINGTON, 2 de abril de 2025 -- O presidente dos EUA, Donald Trump (à retaguarda), faz comentários sobre "tarifas recíprocas" no Rose Garden da Casa Branca em Washington, D.C., Estados Unidos, em 2 de abril de 2025. Em meio a uma oposição generalizada,
Hu Yousong / Xinhua News / ContactoPhoto

MADRID 3 abr. (EUROPA PRESS) -

O governo suíço descartou a possibilidade de impor novas tarifas aos Estados Unidos em retaliação às medidas confirmadas na quarta-feira pelo presidente norte-americano Donald Trump, que anunciou uma série de medidas indiscriminadas envolvendo, no caso dos produtos suíços, uma taxa de 31%.

O governo suíço reconheceu em uma declaração que essa porcentagem é maior do que a de seus principais parceiros comerciais - Trump aplica 20% para a UE - mas deixou claro que "neste momento" não está contemplando medidas de retaliação.

"A Suíça não está interessada em um aumento das tensões comerciais. A imposição de contramedidas contra os aumentos tarifários dos EUA acarretaria custos para a economia suíça, em particular ao tornar as importações dos EUA mais caras", disse o governo.

As autoridades suíças não têm "clareza" sobre o motivo dessas tarifas "particularmente altas", que poderiam afetar setores como maquinário, relógios e produtos agrícolas, incluindo cápsulas de café, bebidas energéticas, queijo e chocolate.

Acontece que a Suíça eliminou todas as tarifas industriais em 2024, o que, na prática, permitiu que 99% dos produtos vindos dos Estados Unidos entrassem no país europeu com isenção de impostos.

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