MADRID 5 nov. (EUROPA PRESS) -
O exército colombiano denunciou que os dois soldados libertados na terça-feira após seu sequestro no dia anterior por uma multidão, supostamente instigada por dissidentes das FARC no departamento central de Meta, foram detidos novamente.
"O padre Omar, que é capelão no vilarejo de Morrocoi, viaja para o vilarejo de Alto Quebradón onde recebe nossos soldados e, como prova disso, eles nos enviam uma fotografia. Mas agora, à tarde, quando dois veículos da OEA (Organização dos Estados Americanos) vão buscar os soldados, percebemos que a população civil está voltando e os sequestrando", disse o general de brigada Carlos Marmolejo, em declarações relatadas pela W Radio.
Marmolejo é o comandante da Força-Tarefa Ômega, o corpo ao qual pertencem os dois soldados detidos no início da semana no vilarejo de Getsemaní, no município de La Macarena.
Cerca de 400 pessoas cercaram o batalhão enquanto ele realizava uma operação e acabaram sequestrando quatro membros, embora dois tenham sido libertados.
O ministro da Defesa da Colômbia, Pedro Sánchez, condenou o sequestro dos dois soldados e apontou os dissidentes das FARC liderados por Alexander Díaz Mendoza, vulgo "Calarcá", como os autores do crime. O governo mantém um frágil equilíbrio com esse grupo armado, contra o qual reduziu o número de operações a fim de avançar nas negociações de paz.
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