MADRID, 6 nov. (EUROPA PRESS) -
A justiça argentina rejeitou na quarta-feira o pedido da ex-presidente Cristina Fernández para receber novamente a pensão da viúva do ex-presidente Néstor Kirchner, que foi cancelada no final de 2024 devido à sua condenação por corrupção, pela qual ela está atualmente em prisão domiciliar.
Isso foi determinado pela juíza Karina Alonso Candis, do Tribunal Federal de Seguridade Social, onde está sendo processada a ação movida pela ex-presidente contra o cancelamento - ordenado pela Administração Nacional de Seguridade Social (ANSES) - do referido benefício e do correspondente à sua condição de ex-presidente.
A sentença determinou a não restituição desses benefícios, argumentando que esses "subsídios, devidamente concedidos (...) são juridicamente incompatíveis para aqueles que cometeram um crime no exercício da mesma função pública para a qual lhes foi concedido esse subsídio privilegiado e em detrimento do Estado", de acordo com o jornal 'Página 12'.
Nesse contexto, o Ministério do Capital Humano do Executivo, chefiado por Javier Milei, fez eco à decisão judicial e indicou que, "por meio da ANSES, dará andamento à ação para recuperar as quantias recebidas indevidamente".
Cristina Fernández está cumprindo pena de prisão domiciliar após ser considerada culpada de conceder milhões em obras rodoviárias argentinas a um associado e suposto homem de fachada durante seu governo. A ex-presidente, que nega as acusações, reclamou que está sendo vítima de perseguição política e judicial.
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