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MADRID 3 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades sírias anunciaram nesta quarta-feira a morte de uma pessoa suspeita de fazer parte de uma rede de contrabando de minas terrestres para a milícia xiita libanesa Hezbollah, em uma operação realizada na área de Yebé, perto da capital, Damasco.
Khaled Abas Taktuk, diretor de Segurança Interna na região de Jabrud, disse que as forças de segurança "impediram uma tentativa de contrabandear uma grande quantidade de minas terrestres destinadas ao Líbano" e enfatizou que "todo o carregamento foi apreendido", de acordo com uma declaração publicada pelo Ministério do Interior da Síria em sua conta no Telegram.
"Quatro pessoas envolvidas foram presas, enquanto uma quinta foi neutralizada durante os confrontos", disse, enfatizando que a operação "foi o ponto culminante de investigações meticulosas" que identificaram as operações dessa rede, baseada ao norte de Damasco.
Nesse sentido, ressaltou que as autoridades apreenderam 1.250 minas antipessoais "equipadas com detonadores" e cujo destino final era o Hezbollah, que as receberia através da fronteira entre a Síria e o Líbano. "Os detidos foram entregues às autoridades competentes para concluir as investigações e serem levados à justiça", disse ele.
As autoridades em vigor na Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024, após uma ofensiva de jihadistas e rebeldes liderados pelo Hayat Tahrir al Sham (HTS) - cujo líder, Ahmed al Shara, é agora o presidente de transição - lançaram nos últimos meses várias operações contra o Hezbollah, um aliado do ex-presidente.
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