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MADRID 20 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades sírias condenaram na noite da última sexta-feira o ataque que matou três norte-americanos, incluindo dois soldados, na província síria de Palmyra e reiteraram seu compromisso com a luta contra o terrorismo, ao mesmo tempo em que pediram aos Estados Unidos e a outras potências internacionais que protejam a população civil e contribuam para a restauração da estabilidade regional.
"A República Árabe da Síria reitera seu firme compromisso de combater o ISIS e garantir que ele não tenha refúgios seguros no território sírio, e continuará a intensificar as operações militares contra ele onde quer que represente uma ameaça", disse o Ministério das Relações Exteriores do país em um comunicado no qual apresentou "essa trágica perda" como um sintoma da "necessidade urgente de fortalecer a cooperação internacional para combater o terrorismo em todas as suas formas".
O governo de Damasco fez um apelo aos Estados membros da coalizão internacional contra o terrorismo em geral e aos EUA em particular para que apoiem "(seus) esforços para contribuir com a proteção de civis e a restauração da segurança e da estabilidade na região".
A declaração do Ministério das Relações Exteriores foi feita depois que autoridades norte-americanas informaram, na sexta-feira, que um "ataque maciço" havia sido lançado contra alvos do Estado Islâmico na Síria - ao qual o governo sírio não fez alusão - em resposta ao episódio do último fim de semana em Palmyra.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, disse que a operação, batizada de "Hawkeye Strike", "não é o início de uma guerra, mas uma declaração de vingança". "Hoje caçamos e matamos nossos inimigos. Muitos deles. E continuaremos a fazê-lo", disse ele, assegurando que os Estados Unidos "nunca hesitarão ou cederão na defesa" do povo americano.
O ataque em questão foi realizado no centro da Síria enquanto os militares apoiavam uma operação antiterrorista contra o grupo jihadista e resultou na morte de dois membros da Guarda Nacional de Iowa e de um intérprete civil.
O presidente dos EUA, Donald Trump, lamentou "a perda de três grandes patriotas americanos na Síria" e disse que se tratava de um "ataque do Estado Islâmico contra os Estados Unidos e a Síria" em "uma área que não é totalmente controlada" pelas autoridades sírias.
O incidente coincidiu com uma visita conjunta de líderes das forças de coalizão sírias e internacionais, de acordo com o porta-voz do Ministério do Interior, que enfatizou na ocasião que o agressor não tinha nenhuma ligação com as forças de segurança.
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