Publicado 02/11/2025 02:50

Síria se juntará à coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico

Archivo - Arquivo - 20 de julho de 2021, Beverly Hills, Califórnia, EUA: Tom Barrack, fundador da Colony Northstar e presidente do comitê inaugural de Trump, é acusado de trabalhar como agente estrangeiro dos Emirados Árabes Unidos e de ter mentido para i
Europa Press/Contacto/JAVIER ROJAS - Arquivo

MADRID 2 nov. (EUROPA PRESS) -

O enviado especial dos Estados Unidos para a Síria, Tom Barrack, anunciou que a Síria se juntará em breve à coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, que inclui 88 outros países, em um discurso na conferência Manama Dialogue, no Bahrein.

"(A Síria) está prestes a assinar a carta da coalizão contra o ISIS. Acho que (o ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad al) Shabani poderá falar sobre isso amanhã, o que é um passo muito importante", disse Tom Barrack.

Nesse sentido, ele expressou seu otimismo com a evolução do governo sírio nos últimos meses, destacando sua consolidação e seu "bom trabalho apesar dos obstáculos".

"A Síria, com um novo regime que assumiu o poder em 8 de dezembro, passou da guerrilha e da violência para um líder político respeitado. Com 25 milhões de pessoas: um novo país, uma nova oportunidade", disse Barrack.

O enviado dos EUA destacou o papel de países como Estados Unidos, Arábia Saudita, Turquia e Israel na construção do novo governo da Síria. "O presidente Trump, no dia 10 de maio, em apenas dez minutos na Arábia Saudita, disse: 'Dê uma chance a esse homem, dê uma chance a esse regime'", afirmou.

A esse respeito, vários meios de comunicação internacionais - como a CBS - afirmam que a entrada da Síria na coalizão poderia ocorrer durante uma visita de Estado do presidente sírio Ahmed al Shara a Washington em novembro, que seria a primeira viagem oficial do presidente aos Estados Unidos.

As novas autoridades sírias, lideradas pelo ex-líder do grupo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS), Ahmed al Shara, têm tentado estreitar os laços com a comunidade internacional para conseguir a retirada das sanções e obter apoio para a reconstrução e estabilização do país após mais de treze anos de guerra civil causada pela repressão dos protestos antigovernamentais da "Primavera Árabe" em 2011.

Entre os elementos espinhosos dessa fase de transição está a possível integração de jihadistas e combatentes estrangeiros que viajaram para a Síria para lutar contra al-Assad, alguns dos quais foram acusados dentro das novas autoridades e forças de segurança, em meio a pedidos de alguns países para a prisão e extradição de várias dessas figuras.

O principal aliado dos EUA em sua operação contra o Estado Islâmico na Síria tem sido as Forças Democráticas da Síria (SDF), com as quais o novo governo entrou em conflito em meio ao processo de reintegração das instituições autônomas curdo-árabes no nordeste do país.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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