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MADRID 25 dez. (EUROPA PRESS) -
O governador do Banco Central da Síria, Abdulqader al Hasriya, anunciou nesta quinta-feira que uma nova moeda nacional será lançada em 1º de janeiro de 2026 e que será realizado um processo para substituir a atual libra síria, desvalorizada após anos de guerra civil no país.
"Esse passo representa uma nova oportunidade de sucesso para a nova Síria e um ponto de virada em sua história financeira e econômica", disse ele, acrescentando que a nova moeda materializará as conquistas feitas após a queda do regime do ex-presidente Bashar al-Assad.
Ele disse em um comunicado que o processo - autorizado por decreto - seria "tranquilo" e "organizado". O governador disse que o mecanismo será explicado durante uma coletiva de imprensa marcada para domingo.
Isso ocorre depois que os EUA anunciaram o levantamento final das sanções contra Damasco de acordo com a Lei César, a base legal para uma onda de restrições com o objetivo de isolar o antigo regime de Assad por supostamente cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O retorno do investimento estrangeiro à Síria é crucial para a reconstrução do país, de acordo com as estimativas do Banco Mundial, que estima em cerca de 200 bilhões de euros o valor mínimo necessário para restaurar a infraestrutura básica da Síria após quase 14 anos de guerra.
Ahmed al Shara foi nomeado presidente de transição após a queda de Al Assad, em dezembro de 2024, devido a uma ofensiva de jihadistas e rebeldes liderados pelo Hayat Tahrir al Sham (HTS), então liderados pelo agora presidente, conhecido por seu nome de guerra, "Abou Mohamed al Golani".
As transações bancárias estão ocorrendo normalmente, sem impacto nos serviços prestados aos cidadãos e investidores.
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