MADRID 4 jul. (EUROPA PRESS) -
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, criticou a nova lei fiscal de Donald Trump, aprovada na véspera pelo Congresso dos Estados Unidos, pela criminalização dos migrantes que emana dela, já que contempla um importante item bilionário para reforçar a fronteira.
"Não concordamos que a migração deva ser tratada a partir de um ponto de vista punitivo. A migração deve ser tratada a partir de suas causas estruturais, com cooperação para o desenvolvimento", disse o presidente em uma coletiva de imprensa.
A "grande e bela" lei fiscal, como o próprio Trump a apelidou, inclui novos cortes de impostos e cortes milionários em políticas públicas, em favor de outros itens, como segurança e defesa, onde está previsto um investimento de US$ 170 mil milhões para reforço da fronteira, deportações e criação de centros de detenção, como o polêmico Alcatraz das Ilhas Cayman.
Para Sheinbaum, essa visão dos migrantes como criminosos defendida pelo governo Trump não é apenas "desumana", mas também prejudicial à própria economia dos EUA, como a própria presidente já percebeu, segundo ela, após a deportação em massa de trabalhadores rurais.
"São pessoas boas, trabalhadores que contribuem mais para a economia dos Estados Unidos do que para a do México", disse Sheinbaum, que anunciou que seu governo, em resposta, reforçará os programas para que os afetados possam retornar com segurança e voltar a trabalhar.
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