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O exército alega que está lutando contra um exército guerrilheiro com armamento cada vez mais sofisticado.
MADRID, 19 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades colombianas informaram nesta sexta-feira sobre uma nova morte relacionada ao ataque de quinta-feira a uma base militar em Aguachica, no departamento de Cesar, atribuído à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), elevando para sete o número de mortos e para cerca de 30 o número de feridos neste ataque.
O general do Exército Luis Emilio Cardozo enfatizou que, nos últimos tempos, as forças de segurança colombianas têm enfrentado grupos armados cada vez mais bem equipados e bem financiados. Nessa ocasião, drones com explosivos improvisados foram usados no ataque quando as vítimas estavam descansando.
Os principais suspeitos do ataque são José Sánchez Navarro, vulgo "Wilser", e Alonso Contreras Ramírez, também conhecido como "Fercho", considerados líderes da frente Camilo Torres do ELN.
Essas estruturas armadas têm um financiamento sem precedentes, disse o general do exército, que as descreveu como "guerrilheiros ricos". Um desdobramento econômico que vem principalmente do tráfico de drogas e da exploração ilegal, especialmente de ouro, em lugares como a região disputada de Catatumbo.
Cardozo destacou que o uso de drones é uma nova ameaça da qual "nenhuma instituição está isenta, desde que não tenha os meios tecnológicos" para se defender. "É um ato criminoso complexo que requer investimentos significativos", disse ele em declarações à Caracol Radio.
Em 2025, os ataques de drones feriram 15 civis, mataram cerca de 20 policiais e soldados e feriram mais de 200, disse Cardozo, que datou 26 de abril de 2024 como a data do primeiro ataque desse tipo contra as forças de segurança no município de Argelia, Cauca.
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