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MADRID 26 dez. (EUROPA PRESS) -
Os separatistas do sul do Iêmen informaram que dois agentes de segurança foram mortos e doze ficaram feridos por bombardeios da Arábia Saudita no leste do país, em meio a novas hostilidades entre os combatentes da independência, apoiados pelos Emirados Árabes Unidos, e o governo iemenita, aliado de Riad, agora relegado a segundo plano político, à sombra do domínio dos insurgentes houthis.
Enquanto se espera que a Arábia Saudita confirme o ataque, veículos de mídia pró-separatistas, como a Aden Independent TV, fontes locais do portal South24 e fontes da agência DPA concordam com o balanço preliminar do atentado, ocorrido na província de Hadramut: dois mortos e 12 feridos entre as chamadas Forças de Elite de Hadrami, uma estrutura militar de origem tribal alinhada com o Conselho de Transição pró-independência do Sul.
O conflito territorial de longa duração no sul do país também passou relativamente despercebido após anos de guerra civil entre o governo iemenita e o movimento Houthi, que controlou a capital do país, Sana'a, na última década.
Os separatistas do Conselho de Transição do Sul, durante o auge do conflito, apoiaram relutantemente o governo iemenita em troca de suas reivindicações de independência (vale lembrar que o Iêmen era dois países separados, norte e sul, até 1990).
Essa frágil aliança foi rompida esporadicamente em várias ocasiões, mas raramente de forma tão grave como no início deste mês, quando as forças separatistas lançaram um ataque que matou 32 militares iemenitas justamente em Hadramut, onde as forças pró-independência do sul multiplicaram sua presença nas últimas semanas.
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