Publicado 14/05/2025 21:59

O Senado da Colômbia rejeita o referendo do Petro em meio a acusações de fraude

Archivo - Arquivo - 9 de junho de 2024, São Petersburgo, Rússia: A bandeira da República da Colômbia vista na galeria de bandeiras dos países participantes no âmbito do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo 2024
Europa Press/Contacto/Maksim Konstantinov

MADRID 15 maio (EUROPA PRESS) -

Na quarta-feira, o Senado colombiano rejeitou a proposta do presidente Gustavo Petro de realizar um referendo sobre a reforma trabalhista, em uma sessão tensa depois que a câmara concordou em modificar o voto de um senador depois que ele já o havia dado.

A organização informou em sua conta na rede social X que a proposta do governo colombiano foi "negada" por apenas dois votos, com 47 senadores apoiando o projeto em comparação com 49 que votaram contra.

A votação ocorreu depois de quase seis horas de debate sobre uma iniciativa do governo de Petro para consultar os cidadãos sobre doze questões relacionadas à reforma trabalhista, cujo prazo para aprovação é 20 de junho, de acordo com a W Radio.

A atmosfera da sessão ficou tensa quando o senador Edgar Díaz, do Cambio Radical, corrigiu seu voto para "não" imediatamente após dizer "sim" à proposta, conforme relatado pela mídia local e vídeos nas redes sociais.

No entanto, horas depois, ele declarou em sua conta na rede social X que "(seu) voto público, e por decisão da bancada, sempre foi não". "Embora alguns tentem confundir a opinião pública, isso não mudará a decisão legítima e democrática que tomamos no Senado, afundando essa consulta desnecessária. A votação foi simplesmente derrotada pela maioria", acrescentou.

O secretário da câmara, Diego Alejandro González, procedeu à alteração do voto do senador, antes que o ministro do Interior, Armando Benedetti, se dirigisse à mesa. Mais tarde, nas redes sociais, ele denunciou que "o secretário-geral do Senado acrescentou votos para o 'Não' depois de encerrada a votação. Isso é um crime".

O próprio Petro também se manifestou sobre o assunto, considerando que "o referendo não caiu. Eles o afundaram com fraude".

Ele acusou o presidente do Senado, Efraín Cepeda, de encerrar a votação sabendo que "os votos que o tornaram majoritário já haviam sido obtidos". "Ele cometeu o pior erro possível que pode ser cometido na Colômbia, usando fraude", acrescentou nas redes sociais.

"Estamos diante de uma fraude e o povo deve decidir", acrescentou, antes de propor "imediatamente a reunião de" diferentes grupos para se manifestarem.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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