Publicado 01/07/2025 08:10

Sanz aponta o "desprezo" de Sánchez pelo povo de Sevilha no jantar em Las Dueñas: "Mais uma vez ele não está à altura da tarefa".

O prefeito de Sevilha, José Luis Sanz, durante o lançamento da pedra fundamental do Centro Conjunto de Pesquisa no Pavilhão de Navegação da Isla de la Cartuja, em Sevilha, em 30 de junho de 2025, em Sevilha (Andaluzia, Espanha). O Presidente
María José López - Europa Press

SEVILLA 1 jul. (EUROPA PRESS) -

O prefeito de Sevilha, José Luis Sanz, criticou o "desprezo" do presidente do governo, Pedro Sánchez, em relação ao povo de Sevilha, por não convidá-lo para a recepção realizada nesta segunda-feira no Palácio de Las Dueñas, por ocasião da IV Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou nesta segunda-feira e será realizada até quinta-feira, 3 de julho, no Palácio de Congressos e Exposições (Fibes).

De acordo com Sanz, em uma entrevista à Canal Sur Radio captada pela Europa Press, "ir cumprimentar Sánchez ontem - quando o juiz ordenou a prisão provisória do ex-secretário de Organização do PSOE Santos Cerdán por seu suposto envolvimento no esquema de cobrança de propinas em obras públicas - não me deixa iludido". Ele também destacou que "minha obrigação teria sido ir ao jantar em representação de todos os sevilhanos".

Uma situação que, de acordo com o prefeito, "mostra o desprezo contínuo do presidente do governo pelo povo de Sevilha, que teve que suportar os inconvenientes que um evento dessa natureza acarreta em termos de mobilidade e os 2.000 trabalhadores municipais que estão prestando serviços à Cúpula". Ele acrescentou que "temos o presidente mais anti-sevilhano da história".

"SÁNCHEZ NÃO PODE SAIR ÀS RUAS HÁ ALGUM TEMPO".

Por outro lado, o prefeito enfatizou que "o presidente não pode sair às ruas há algum tempo", em resposta a uma pergunta sobre as vaias que Sánchez recebeu ao entrar e sair do jantar no Palácio de Las Dueñas.

Sanz pediu que ele "tirasse conclusões" e apontou que "o próprio Conselho Municipal desaconselhou a realização do jantar no Palácio porque ele apresentava muitos problemas de segurança". Uma área sobre a qual ele explicou que "é uma ratoeira devido às obras que estão sendo realizadas na Calle Dueñas e que tiveram que ser interrompidas, mesmo assim Moncloa decidiu ir em frente".

O SEGUNDO DIA DA CÚPULA FOI "MUITO MAIS CALMO".

Por outro lado, o prefeito destacou que o segundo dia da Cúpula tem sido "felizmente muito mais calmo, há menos delegações e elas são de um nível diferente, portanto não são necessários os mesmos cortes de tráfego da segunda-feira".

Nesse sentido, ele explicou que Sevilha "está vivendo um momento histórico", que traz "uma projeção internacional única que é muito positiva para a cidade, não apenas do ponto de vista econômico, mas também por causa da projeção social internacional".

Por fim, Sanz pediu desculpas mais uma vez ao povo de Sevilha "pelo incômodo" que pode estar ocorrendo nesses dias na vida cotidiana da cidade, pedindo "paciência".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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