Pool Moncloa/Fernando Calvo
MADRID 12 mar. (EUROPA PRESS) -
O presidente do governo, Pedro Sánchez, está satisfeito com o fato de a Ucrânia ter aceitado a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo provisório, embora tenha deixado claro que a resposta da Rússia é "fundamental" e que eles ainda não sabem o que vão responder.
Sánchez disse isso em uma coletiva de imprensa em Helsinque, juntamente com o primeiro-ministro da Finlândia, onde ele está em visita oficial, enfatizando que essa é uma "notícia positiva" vinda da Arábia Saudita, onde as negociações entre as delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia estão ocorrendo.
Sánchez fez suas observações depois que Kiev concordou com um cessar-fogo provisório e imediato de 30 dias, que ainda está sujeito à aceitação e implementação pela Rússia. "A reciprocidade russa é fundamental, ainda não sabemos o que eles responderão", disse ele.
De qualquer forma, Sánchez garantiu que a União Europeia "está preparada" para desempenhar o papel que deve ter nas negociações de paz e reiterou que a segurança da Ucrânia é a segurança da própria UE. "Esta é uma questão existencial para a Europa, a segurança ucraniana e a segurança europeia são dois lados da mesma moeda", disse ele.
Ele enfatizou que o povo ucraniano tem resistido "heroicamente" ao presidente russo Vladimir Putin por mais de três anos, "que é o agressor", insistiu, graças ao apoio dado a Kiev em nível militar, financeiro, político e humanitário, que continuará a ser mantido "pelo tempo que for necessário".
A esse respeito, ele enfatizou que a Espanha é o quarto país da UE que mais acolheu ucranianos, mais de 230.000 pessoas que agora vivem aqui. Além disso, a Espanha enviou material militar no valor de 1,1 bilhão de euros, e este ano assinou um novo acordo para enviar mais 1 bilhão de euros. Finalmente, de acordo com o presidente, há mais de 7.000 soldados ucranianos que foram treinados em território nacional.
Assim, após as últimas notícias sobre um possível cessar-fogo, Sánchez pediu para "olhar para frente" e insistiu que o objetivo é alcançar uma paz "justa e duradoura" que respeite a independência e a soberania da Ucrânia, com base no direito internacional. "Uma paz por meio de ações firmes baseadas em garantias de segurança", concluiu.
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