JOANESBURGO 23 nov. (Do enviado especial da EUROPA PRESS, Daniel Blanco) -
O presidente do governo, Pedro Sánchez, garantiu que o Executivo "respeita as decisões da Suprema Corte" sobre o procurador-geral do Estado, Álvaro García Ortiz, mas expressou sua "discrepância" com a "orientação" dessa decisão. Além disso, ao ser questionado sobre a possibilidade de perdoar o procurador, ele ressaltou que "neste momento não faz sentido", mas que existem "outros órgãos jurisdicionais" que podem se pronunciar assim que a decisão for conhecida, em referência ao Tribunal Constitucional.
"Acredito na inocência do procurador-geral", insistiu Sánchez em uma coletiva de imprensa em Joanesburgo, ao final da cúpula do G20, ressaltando que jornalistas "credenciados" declararam no tribunal que García Ortiz não foi a fonte dos vazamentos pelos quais foi condenado por crime de divulgação de segredos.
"Em uma sociedade democrática como a espanhola, é claro que podemos expressar nossa discordância sobre a direção dessa sentença". "E eu a expresso", enfatizou, reiterando que dará início ao procedimento para nomear um novo promotor, mas sem dar pistas sobre sua identidade.
O chefe do Executivo enfatizou que "há outros órgãos jurisdicionais" nos quais, em sua opinião, "alguns aspectos terão que ser resolvidos uma vez que se conheça o conteúdo dessa sentença, que pode ser controversa", indicou, em uma referência velada ao Tribunal Constitucional e, posteriormente, à Justiça Europeia. No entanto, ele considera que levantar a possibilidade de um perdão "não faz sentido neste momento".
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