Publicado 23/11/2025 09:57

Sánchez mostra sua "discrepância" com a condenação do procurador-geral e adverte que o Tribunal Constitucional deve se pronunciar so

O presidente do governo, Pedro Sánchez, em uma coletiva de imprensa em Joanesburgo, no final da cúpula do G20, em 23 de novembro de 2025.
EUROPA PRESS

JOANESBURGO 23 nov. (Do enviado especial da EUROPA PRESS, Daniel Blanco) -

O presidente do governo, Pedro Sánchez, garantiu que o Executivo "respeita as decisões da Suprema Corte" sobre o procurador-geral do Estado, Álvaro García Ortiz, mas expressou sua "discrepância" com a "orientação" dessa decisão. Além disso, ao ser questionado sobre a possibilidade de perdoar o procurador, ele ressaltou que "neste momento não faz sentido", mas que existem "outros órgãos jurisdicionais" que podem se pronunciar assim que a decisão for conhecida, em referência ao Tribunal Constitucional.

"Acredito na inocência do procurador-geral", insistiu Sánchez em uma coletiva de imprensa em Joanesburgo, ao final da cúpula do G20, ressaltando que jornalistas "credenciados" declararam no tribunal que García Ortiz não foi a fonte dos vazamentos pelos quais foi condenado por crime de divulgação de segredos.

"Em uma sociedade democrática como a espanhola, é claro que podemos expressar nossa discordância sobre a direção dessa sentença". "E eu a expresso", enfatizou, reiterando que dará início ao procedimento para nomear um novo promotor, mas sem dar pistas sobre sua identidade.

O chefe do Executivo enfatizou que "há outros órgãos jurisdicionais" nos quais, em sua opinião, "alguns aspectos terão que ser resolvidos uma vez que se conheça o conteúdo dessa sentença, que pode ser controversa", indicou, em uma referência velada ao Tribunal Constitucional e, posteriormente, à Justiça Europeia. No entanto, ele considera que levantar a possibilidade de um perdão "não faz sentido neste momento".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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