Pool Moncloa/Fernando Calvo
MADRID, 12 mar. (EUROPA PRESS) -
Na quarta-feira, 12 de março, o Presidente do Governo fará uma viagem a Helsinque (Finlândia) e Luxemburgo, onde continuará a elevar seu perfil internacional na Europa e demonstrará apoio a seus parceiros diante da ameaça da Rússia e de Vladimir Putin.
Sánchez partiu para a Finlândia na terça-feira, depois de se reunir com a segunda vice-presidente e líder do Sumar, Yolanda Díaz, para discutir o aumento dos gastos com defesa, embora até agora não tenha conseguido chegar a uma posição comum dentro do governo.
Em Helsinque, ele se reunirá com o primeiro-ministro, Petteri Orpo, após o que os dois aparecerão juntos perante a mídia. Em seguida, ele se reunirá com o presidente do país, Alexander Stubb, no Palácio Presidencial.
À tarde, em Luxemburgo, ele se reunirá primeiro com a Presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Nadia Calviño, ex-Primeira Vice-Presidente de seu governo, seguido de reuniões com o Grão-Duque e o Primeiro-Ministro.
FRONTEIRA COMPARTILHADA COM A RÚSSIA
Para o governo, a viagem à Finlândia é mais um exemplo do apoio da Espanha à Ucrânia e aos países que estão sofrendo a ameaça da Rússia na linha de frente. De acordo com fontes do governo, a Finlândia é o país da UE que compartilha o maior número de quilômetros de fronteira com a Rússia e considera a Rússia a maior ameaça à sua segurança.
Embora o debate sobre as medidas a serem tomadas ainda esteja em sua fase inicial na UE, Sánchez é a favor de considerar a segurança e a defesa continental como bens públicos europeus e, portanto, defende "respostas conjuntas" aos desafios comuns.
De fato, ele já pediu a implementação de medidas conjuntas para fortalecer a segurança, no mesmo espírito das iniciativas que foram implementadas durante a pandemia do coronavírus ou a crise inflacionária, agravada precisamente pela eclosão da guerra na Ucrânia.
FINANCIAMENTO DO SETOR PRIVADO
"Independentemente de as ameaças virem do Norte ou do Sul, devemos agir com base na força da União, com coerência e solidariedade. Diante de desafios comuns, a Espanha defende respostas conjuntas", afirmou a Moncloa.
Nesse contexto, Sánchez manterá uma reunião com Calviño, na qual transmitirá o apoio da Espanha para que o BEI desempenhe um "papel mais importante" na defesa e segurança europeias, "facilitando o financiamento do setor privado e protegendo outras prioridades", acrescentam.
O presidente está em uma nova turnê internacional, após recentes reuniões com líderes em Paris e Londres e sua última visita a Kiev para apoiar o presidente ucraniano Volodomir Zelenski no terceiro aniversário da guerra.
Além disso, após o último Conselho Europeu extraordinário, no qual os parceiros abordaram a situação na Ucrânia após a chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca, a retirada do apoio militar a Kiev e a abertura de negociações de paz, das quais a Europa foi excluída.
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