Ele prefere um acordo para uma paz "duradoura" a uma assinatura imediata.
LUANDA, 24 nov. (Do enviado especial da EUROPA PRESS, Daniel Blanco) -
O Presidente do Governo, Pedro Sánchez, disse na segunda-feira que ainda há "muitos elementos a serem discutidos" após a reunião dos líderes da UE sobre as negociações de paz na Ucrânia e insistiu que o acordo deve garantir uma paz "duradoura".
A reunião foi realizada à margem da cúpula União Africana-União Europeia, que acontece em Luanda (Angola), e além de Sánchez, participaram pessoalmente o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão, Ursuala Von der Leyen, e os primeiros-ministros da Itália, Polônia, Alemanha, Croácia, Montegro, República Tcheca, Eslováquia, Irlanda e Holanda. Os outros líderes participaram telematicamente.
Sánchez enfatizou a importância dessa cúpula, que acontece um dia após o início das negociações na Suíça entre a Ucrânia e os Estados Unidos com a presença europeia, nas quais Kiev conseguiu incluir muitas de suas exigências no documento inicial, que teve a aprovação da Rússia.
Sánchez insistiu na obtenção de um acordo "não para uma paz efêmera", mas "justa e duradoura", e reiterou que ele deve respeitar a "integridade territorial" da Ucrânia, que atualmente está sendo "violada" por uma "força invasora", a Rússia de Vladimir Putin, disse ele.
A UCRÂNIA E A EUROPA DEVEM DECIDIR
Nesse sentido, ele acredita que o importante é que o acordo garanta a paz a longo prazo, além das datas em que for assinado, "seja antes ou depois do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos", disse Sánchez em referência a uma hipotética assinatura do acordo de paz antes do feriado de Ação de Graças, que é comemorado na quinta-feira, 27 de novembro.
A futura paz, disse Sánchez, deve contemplar que a própria Ucrânia, juntamente com seus aliados, decida todos os aspectos de sua política nacional e externa, em referência à "arquitetura de segurança europeia" e à hipotética adesão da Ucrânia à OTAN, aspectos que foram restringidos na primeira proposta de paz, elaborada por Washington e Moscou.
Sánchez considera, portanto, que "ainda há muitos elementos a serem debatidos", embora a posição da Espanha seja apoiar a Ucrânia, fortalecer a unidade europeia e participar ativamente dessa "arquitetura de segurança europeia" que, segundo ele, foi "questionada por Putin".
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