Publicado 18/09/2025 16:44

Sánchez argumenta que Netanyahu está errado: "O terrorismo não pode ser derrotado com um ataque indiscriminado contra civis".

O Presidente do Governo, Pedro Sánchez (à direita), e o Chanceler da República Federal da Alemanha, Friedrich Merz (à esquerda), aparecem diante da mídia após sua reunião no Palácio Moncloa, em 18 de setembro de 2025, em Madri (Espanha). A reunião é
A. Pérez Meca - Europa Press

MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -

O presidente do governo, Pedro Sánchez, defendeu nesta quinta-feira que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, embarcou em uma "estratégia profundamente equivocada" e argumentou que, com base na experiência da Espanha, o terrorismo não pode ser derrotado com um "ataque indiscriminado" à população civil, como o que está ocorrendo em Gaza.

Na coletiva de imprensa após a reunião com o chanceler alemão, Friedrich Merz, Sánchez reiterou sua condenação ao ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023 e a exigência de libertação de todos os reféns ainda nas mãos do grupo terrorista, além de enfatizar que "o povo da Espanha é amigo do povo de Israel".

Dito isso, e como um país que sofreu o terrorismo do ETA e também o maior ataque jihadista em solo europeu em 11 de março, ele afirmou que "sabemos como derrotar o terrorismo". "E ele certamente não é derrotado como Israel está fazendo, com um ataque indiscriminado à população civil, com mais de 60.000 mortos", enfatizou.

"O resultado de tudo isso não será apenas um Israel mais isolado, mas também um Israel mais inseguro e, é claro, uma região muito mais insegura do que era antes desse terrível ataque do Hamas há dois anos", alertou.

Daí a importância de dizer ao governo de Benjamin Netanyahu que "sua estratégia está profundamente equivocada, porque não está garantindo a segurança de seus concidadãos e porque está agravando a situação, não apenas para o povo palestino, mas também para a região como um todo".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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