BRUXELAS 11 dez. (EUROPA PRESS) -
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, reiterou nesta quinta-feira que os Estados Unidos estão comprometidos com a OTAN e com o elo transatlântico, apesar de uma estratégia de segurança nacional que pede para "acabar com a percepção, e evitar a realidade, de que a OTAN é uma aliança em perpétua expansão".
"Se eu olhar para a estratégia de segurança nacional através desse prisma, fica claro que os Estados Unidos estão comprometidos com a Europa, em manter a Europa segura", disse o chefe político da OTAN em uma coletiva de imprensa em Berlim, depois de se reunir com o chanceler alemão Friedrich Merz.
De acordo com Rutte, o documento reconhece a importância da "forte cooperação dentro da OTAN entre os aliados europeus, o Canadá e os Estados Unidos" para manter a segurança do bloco militar.
O ex-primeiro-ministro holandês insistiu que os Estados Unidos têm exigido maiores gastos militares dos aliados europeus desde a época de Dwight Eisenhower, portanto as exigências de Trump não são novidade. "Isso tem sido uma grande irritação para os americanos desde a década de 1950. Eles sempre estiveram comprometidos com a OTAN, mas também tinham a expectativa de que gastássemos mais, pelo menos tanto quanto eles", enfatizou.
Junto com Merz, Rutte disse que os aliados europeus devem dar esse passo, seguindo o compromisso assumido na cúpula de Haia de "atingir as metas de capacidade" e garantir que ela possa repelir ameaças, incluindo "combater os russos se eles nos atacarem".
Dessa forma, ele minimizou o fato de que a estratégia de segurança nacional do governo Trump deixa os europeus em uma situação ruim e pede que a OTAN deixe de ser uma aliança "em expansão perpétua".
O documento dos EUA pede que a Europa volte a se envolver com a Rússia para promover a "estabilidade estratégica" com Moscou e que o continente "se mantenha em pé" militarmente e "opere como um grupo de nações soberanas alinhadas".
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