Publicado 11/12/2025 08:18

Rutte reitera o compromisso dos EUA com a OTAN e o vínculo transatlântico, apesar da estratégia de segurança

11 de dezembro de 2025, Berlim: O chanceler alemão Friedrich Merz (à esq.) recebe Mark Rutte, secretário-geral da OTAN, na varanda da Chancelaria Federal, no início de uma reunião individual. Foto: Kay Nietfeld/dpa
Kay Nietfeld/dpa

BRUXELAS 11 dez. (EUROPA PRESS) -

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, reiterou nesta quinta-feira que os Estados Unidos estão comprometidos com a OTAN e com o elo transatlântico, apesar de uma estratégia de segurança nacional que pede para "acabar com a percepção, e evitar a realidade, de que a OTAN é uma aliança em perpétua expansão".

"Se eu olhar para a estratégia de segurança nacional através desse prisma, fica claro que os Estados Unidos estão comprometidos com a Europa, em manter a Europa segura", disse o chefe político da OTAN em uma coletiva de imprensa em Berlim, depois de se reunir com o chanceler alemão Friedrich Merz.

De acordo com Rutte, o documento reconhece a importância da "forte cooperação dentro da OTAN entre os aliados europeus, o Canadá e os Estados Unidos" para manter a segurança do bloco militar.

O ex-primeiro-ministro holandês insistiu que os Estados Unidos têm exigido maiores gastos militares dos aliados europeus desde a época de Dwight Eisenhower, portanto as exigências de Trump não são novidade. "Isso tem sido uma grande irritação para os americanos desde a década de 1950. Eles sempre estiveram comprometidos com a OTAN, mas também tinham a expectativa de que gastássemos mais, pelo menos tanto quanto eles", enfatizou.

Junto com Merz, Rutte disse que os aliados europeus devem dar esse passo, seguindo o compromisso assumido na cúpula de Haia de "atingir as metas de capacidade" e garantir que ela possa repelir ameaças, incluindo "combater os russos se eles nos atacarem".

Dessa forma, ele minimizou o fato de que a estratégia de segurança nacional do governo Trump deixa os europeus em uma situação ruim e pede que a OTAN deixe de ser uma aliança "em expansão perpétua".

O documento dos EUA pede que a Europa volte a se envolver com a Rússia para promover a "estabilidade estratégica" com Moscou e que o continente "se mantenha em pé" militarmente e "opere como um grupo de nações soberanas alinhadas".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado