MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, pediu que os gastos dos países aliados com sistemas de defesa aérea e de mísseis sejam aumentados em 400%, dada a ameaça representada pela Rússia e a importância desse tipo de armamento para a proteção da Ucrânia.
"Já vemos na Ucrânia como a Rússia provoca terror a partir do ar, por isso temos que reforçar o escudo que protege nossos céus", disse Rutte, que levou essa mensagem a uma reunião na segunda-feira em Londres com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, segundo extratos divulgados pela própria Aliança Atlântica.
Rutte, que também vê a necessidade de fortalecer as capacidades de veículos blindados e projéteis de artilharia, entre outras áreas, espera que a cúpula de líderes em Haia leve a um "salto quântico na defesa coletiva", já que "o perigo não desaparecerá mesmo que a guerra na Ucrânia tenha acabado".
Espera-se que a reunião de 25 e 26 de junho na Holanda também estabeleça um novo horizonte para os gastos comuns, de olho nos 5% que líderes como Donald Trump estão exigindo. A proposta que Rutte apresentou na semana passada propõe 3,5% para investimentos militares "puros" e 1,5% para gastos relacionados ao exército, incluindo infraestrutura e indústria de defesa.
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