MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O Kremlin minimizou nesta sexta-feira a importância das recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comparando o conflito na Ucrânia a uma "briga de crianças pequenas" e ressaltou que se trata de uma "questão existencial" e, portanto, continuará agindo de acordo.
"É claro que o presidente dos EUA pode ter sua própria opinião sobre o que está acontecendo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que não acredita que essas palavras sejam um sinal de que Washington pretende desistir da mediação entre as partes, segundo a Interfax.
"Para nós, é uma questão existencial, uma questão de nossos interesses nacionais, nossa segurança, nosso futuro, nossos filhos, o futuro de nosso país", respondeu o porta-voz à comparação feita por Trump durante a visita do chanceler alemão Friedrich Merz à Casa Branca na quinta-feira.
Ele também enfatizou o interesse de Moscou em continuar a manter canais de comunicação com Washington - "é importante para nós", disse ele - e agradeceu "os esforços de mediação para resolver a situação".
No início do dia, Trump comparou a guerra na Ucrânia a "duas criancinhas brigando loucamente", que deveriam ser deixadas à vontade antes de intervir. "Eles se odeiam (...) Eles não querem que você os separe, às vezes é melhor deixá-los brigar por um tempo e depois separá-los", comparou o presidente dos EUA.
Trump disse que chegou a dizer ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, na última ligação telefônica que tiveram, que talvez tivessem que "continuar lutando e sofrer muito" antes de poderem finalmente ser separados.
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